Guacamole
Guacamole é um molho cremoso e consistente, típico da culinária Mexicana. De preparação simples, é indicado para ser servido com batatas, aves, burritos, tacos e tortillas.
Confesso que a primeira vez que me falaram sobre este prato eu achei um tanto estranho. É que, tradicionalmente, o abacate é consumido no Brasil em preparações doces. Então, esta receita é uma ótima oportunidade para se quebrar uma tradição e experimentar um delicioso molho que pode ser servido como pretexto para um bom papo regado a cerveja!
Antes, porém, alguns dados sobre o ingrediente principal deste prato. Segundo pesquisas recentes:
- o abacate ajuda a controlar o colesterol, melhora o sistema circulatório e a pele.
- colabora para equilibrar o funcionamento do fígado e acalmar o sistema nervoso.
- rico em gorduras monoinsaturadas e fibras.
- rico em ácido fólico, que ajuda a prevenir defeitos congênitos.
- rico em potássio, indicado para fadiga, depressão, problemas cardíacos e derrame.
- tem alto teor de antioxidantes e contém uma substância única que combate as bactérias e os fungos.
História e propriedades medicinais apresentadas, vamos à receita!
Guacamole
Ingredientes
3 abacates médios maduros
2 tomates sem pele e sementes cortados em cubinhos
1 cebola média picada
1 dente de alho picado e amassado com 1/2 colher (chá) de sal
1 pimenta-malagueta sem sementes e picada (opcional)
1½ colheres (sopa) de suco de limão
2 colheres (sopa) de coentro fresco picado (ou salsinha fresca)
sal e pimenta-do-reino a gosto
Modo de preparo
Corte os abacates ao meio, retire a polpa com uma colher e coloque em uma tigela. Amasse bem com um garfo. Em seguida adicione os demais ingredientes (exceto sal e pimenta do reino) e misture bem até obter um creme uniforme. Tempere com o sal e a pimenta do reino. Sirva com batatas cozidas, aves, burritos, tacos e tortillas. Ou, se preferir, com salgadinhos do tipo Doritos.
Neste prato o acompanhamento é uma boa cerveja (sugiro experimentar com limão)!
Onservação: sirva o guacamole logo depois de pronto, para evitar que o abacate escureça e fique amargo. Caso não sirva imediatamente, conserve o guacamole na geladeira junto com o caroço do abacate, que deve ser lavado e seco com toalha de papel.
Polenta recheada
Postado em Receitas com as tags Argentina, Brasil, Culinária italiana, Farinha de milho, Friuli, Milho, Molho, Polenta, Veneza em 15/01/2011 por JoePolenta é um alimento típico da culinária italiana, com grande aceitação em diversos países, como Argentina e Brasil. Sua base é a farinha de milho.
Antes da chegada de imigrantes italianos, já se consumia no Brasil uma forma de polenta de milho denominada angu que pode ter a consistência de uma polenta firme ou cremosa.
A polenta tem origem na região norte da Itália. Constituía a base alimentar da população e dos legionários romanos. Era feita de principalmente de aveia, mas podiam ser utilizados outros cereais como a farinha de trigo.
Pouco depois da chegada dos espanhois ao Caribe, em 1492, o milho foi introduzido na Europa. Na Itália, o milho passou a ser cultivado, onde as chuvas são abundantes. A partir de então é que a polenta passou a ser feita de milho.
A polenta de milho tornou-se o principal prato nas regiões de Veneza e Friuli, onde passou a substituir o pão (feito com trigo) e o macarrão. Inicialmente restrita a essas regiões, em pouco tempo a polenta passou a dominar todos os aspectos da culinária italiana. A polenta sempre foi feita da mesma forma: com bastante esforço e paciência, misturando a pasta de milho com água em caldeirões de cobre, aquecidas sobre o fogo.
Pode ser servida mole, dura, grelhada ou frita. Pode ser recheada com uma imensa quantidade de molhos ou outros ingredientes, acrescentados enquanto ela ainda está quente e mole.
Antigamente considerada "comida de pobres", a polenta hoje é usada em diversas casas e restaurantes, sem essa conotação.
Recentemente, a indústria alimentícia lançou polentas pré-preparadas, para serem feitas em refeições instantâneas.
A receita do post de hoje é uma das diversas formas de se preparar esse delicioso prato, associando-se a famosa dupla frango com polenta!
Polenta recheada com frango
Ingredientes
Para a polenta
1 colher (sopa) de manteiga
4 tabletes de caldo de galinha
2 xícaras (chá) de fubá
azeite ou margarina para untar a forma
Para o molho
1 peito de frango (± 500 g)
1 xícara (chá) de vinagre
2 tabletes de caldo de galinha
1 folha de louro
2 colheres (sopa) de óleo
2 cebolas picadas
meia xícara (chá) de azeitonas verdes picadas
1 xícara (chá) de polpa de tomate
1 colher (chá) de açúcar
1 colher (sopa) de salsa picada
Modo de preparo
Polenta
Coloque para ferver dois litros de água com a manteiga. Dissolva os tabletes de caldo de galinha e adicione à água. Em seguida adicione também o fubá (polvilhando) e misturando bem com uma colher de pau. Cozinhe em fogo baixo, mexendo sempre, até aparecer o fundo da panela (cerca de 25 minutos).
Molho
Cozinhe o frango com duas xícaras (chá) de água, o vinagre, o caldo de galinha e o louro em uma panela de pressão, por cerca de 30 minutos. Espere sair a pressão, destampe a panela, retire e desfie o frango. Reserve.
Em uma panela, aqueça o óleo, refogue a cebola e as azeitonas. Junte a polpa de tomate, o açúcar e meia xícara (chá) de água. Junte o frango desfiado e deixe cozinhar por cerca de 10 minutos ou até apurar o molho.
Montagem
Espalhe metade da polenta em um refratário médio (20 x 30 cm) untado com azeite ou margarina. Espalhe metade do molho e polvilhe a mussarela ralada. Espalhe a outra metade da polenta por cima, a outra parte do molho, o queijo parmesão e leve ao forno por alguns minutos para derreter bem a mussarela.
Um bom vinho Chianti vai bem como acompanhamento.
Bife acebolado com molho espanhol
Nada mais prático e saboroso do que um bife acebolado! Receita infalível para o dia-a-dia ou quando o tempo é curto para se preparar algo mais elaborado.
Porém, é possível preparar o mesmo bife acebolado, dando um toque um pouco mais sofisticado ao prato, sem comprometer o tempo.
Com ingredientes que sempre temos em casa, a receita de hoje pode ser preparada em poucos minutos e, com certeza, vai agradar toda a família!
Bife acebolado com molho espanhol
Ingredientes
500 g de alcatra cortada em bifes
1 colher (chá) de sal
2 colheres (sopa) de óleo
1 cebola grande cortada em tiras finas
1/2 xícara (chá) de água
1/2 xícara (chá) de maionese
1 colher (chá) de açafrão-da-terra (cúrcuma)
1 pimentão vermelho pequeno cortado em tiras finas
salsinha picada
Modo de preparo
Tempere os bifes com o sal. Em uma frigideira grande, aqueça o óleo e coloque os bifes para fritar até dourar dos dois lados. Retire da frigideira e mantenha-os aquecidos.
Na mesma frigideira em que fritou os bifes, coloque a cebola e o pimentão, em fogo baixo. Mexa até murchar um pouco (se preciso, coloque algumas gotas de óleo para que não queimem).
Coloque metade da água na frigideira e mexa até soltar todo o fundo da frigideira. Coloque a maionese e a água restante. Misture até ficar bem homogêneo. Acrescente o açafrão-da-terra e a salsinha e misture. Em seguida, coloque o molho sobre os bifes.
Sirva com arroz branco e salada.
Denver omelette
Dizem que surgiu na antiga Pérsia, onde ovos batidos eram misturados com ervas picadas, fritos até ficarem firmes, e depois cortados em pedaços, para formar um prato conhecido como "kookoo".
Acredita-se que essa receita tenha chegado até a Europa através do Oriente Médio e da África do Norte, onde foi sofrendo adaptações e originou a "frittata" italiana, a "tortilla" espanhola e a "omelette" francesa.
Nos Estados Unidos a western omelette, também conhecida como Denver Omelette, é uma espécie de tortilla francesa elaborada com pedaços de presunto, cebolas e pimentões. Consumida com frequência no médio-oeste dos Estados Unidos e às vezes tem queijo e acompanha-se com batatas fritas.
E é exatamente a receita desse prato muito saborosa, por sinal que trago para começar o Ano Novo!
Denver Omelette
Ingredientes
1 dente de alho picado
1/2 cebola em fatias finas
azeite ou manteiga
1/2 xícara (chá) de presunto magro picado
1/2 xícara (chá) cogumelos fatiados
pimenta-do-reino e sal a gosto
3 ovos grandes
1 colher (sopa) de leite desnatado
1/4 colher (chá) cúrcuma
1 colher (sopa) de queijo parmesão ralado
1/2 xícara (chá) de pimentão picado
1 tomate picado, sem pele e sementes
manjericão
queijo de sua preferência, ralado grosso
Modo de preparo
Prepare o recheio primeiro. Aqueça uma frigideira com tefal, coloque um pouco de azeite e refogue o alho e a cebola. Adicione o presunto, o cogumelo, sal e pimenta. De uma rápida refogada e depois remova da frigideira, mantendo aquecido.
Com um garfo, bata levemente o ovo e as claras, o queijo parmesão ralado, o leite, a cúrcuma, sal e pimenta. Reaqueça a frigideira em fogo médio, adicione a mistura de ovos e quando começar a borbulhar, diminua o fogo. Deixe endurecer, mas não completamente. Coloque o recheio em uma metade do omelete. Acrescente o tomate picado, o pimentão, o manjericão e o queijo ralado grosso. Dobre com uma espátula. Retire do fogo e sirva.
Pimentões gratinados
Quando se fala de pimentão, a polêmica é certa. Alguns adoram seu sabor proeminente, que sempre se sobressai em um prato. Outros não podem nem sentir o cheiro.
O fato é que as variedades de pimentão são usadas e apreciadas em todo o mundo, por seu sabor semelhante ao das pimentas, mas sem a ardência delas.
A história dos pimentões se confunde, de fato, com a das pimentas, já que fazem parte do mesmo gênero, chamado capsicum. E a sua história também é polêmica: alguns dizem que eles se originaram na América do Sul, onde foram encontradas sementes da planta de 7 mil anos atrás. Outros dizem que ele veio do sul do México e da América Central.
Espanhóis e portugueses se incumbiram de levá-los para o continente europeu e em outras partes da América e, por ser um vegetal versátil e adaptável a diversos climas, o cultivo se expandiu rapidamente em todo o planeta.
O pimentão também se adaptou bem a diversas cozinhas: é bastante usado na culinária brasileira e portuguesa, na italiana e na mexicana. Na Europa, é seco para dar origem à páprica, um condimento muito usado em cozidos típicos do leste europeu, como o húngaro Goulash.
Os maiores produtores de pimentão são a China, Turquia, Romênia e México.
Polêmicas à parte, a receita de hoje é muito saborosa, por aliar o sabor marcante dos pimentões à carne bovina, com o toque do creme de leite e queijo parmesão para gratinar. Vale a pena experimentar!!!
Pimentões gratinados
Ingredientes
3 pimentões vermelhos
500 g de carne moída
2 colheres (sopa) de azeite
1 xícara de arroz cozido
½ cebola picada
2 tomates sem pele e sementes
2 colheres de salsa picada
1 cubo de caldo de carne
sal a gosto
Para gratinar
2 ovos
½ xícara de creme de leite
½ xícara de parmesão ralado
Modo de preparo
Lave bem e corte os pimentões ao meio, retirando suas semente e a parte branca. Em uma panela, refogue a cebola e a carne moída no azeite. Em seguida, adicione o arroz, o caldo de carne dissolvido em um pouco de água, a salsa e o tomate. Refogue bem. Recheie os pimentões.
Em um refratário, bata os ovos e acrescente o creme de leite. Com o auxílio de uma colher grande, cubra a carne moída e espalhe o queijo parmesão ralado por cima. Leve ao forno, em fogo alto, para gratinar.
Sirva com arroz branco e salada verde.
Sugestão: utilize, na receita, um pimentão verde, um vermelho e um amarelo.
Coq au vin
Contam que este prato teria surgido nas imediações da cidade de Clermont-Ferrand (Puy-de-Dôme) onde, durante uma batalha entre o exército romano de Júlio César e o exército celta liderado pelo comandante Vercingertórix.
Nessa batalha o herói francês foi acuado e, para simbolizar a rendição, Vercingertórix enviou um velho galo ao inimigo, com uma mensagem amarrada ao pescoço, onde se lia "Bon appetit! ". César prontamente convidou os chefes das tribos gaulesas para jantar e, nessa oportunidade, mandou servir o velho galo, cozido de forma perfeita em vinho produzido em Auvergne e ervas raras. E mais: ele ainda teria prometido que, se os gauleses se rendessem, ele não só lhes daria a receita daquele prato, como também asseguraria que os seus descendentes viveriam bem e comeriam ainda melhor para todo o sempre!
Bom esta versão da história desse prato é recheada de controvérsias. Não se sabe se é verídica ou não.
O que realmente importa é o sabor e o requinte desta receita! Tenho certeza que todos irão saborear com muito prazer!
Coq au vin
Ingredientes
50 ml de azeite
coxas e sobrecoxas de frango marinados
1 colher (sopa) de manteiga
1 colher (sopa) de farinha de trigo
150 g de cebolinhas pequenas
150 g de champignon (paris) em conserva
Sal e pimenta-do-reino a gosto
Para a marinada
1 cebola picada
2 cenouras picadas
1 bouquet de ervas feito com tomilho, louro e 3 dentes de alho
1 garrafa de vinho tinto de boa qualidade
Sal e pimenta-do-reino a gosto
1 kg coxas e sobrecoxas de frango
Modo de preparo
Prepare a marinada colocando num saco plástico de cozinha a cebola e as cenouras picadas, o bouquet de ervas com tomilho, louro e os dentes de alho, o vinho tinto, sal e pimenta-do-reino a gosto. Acrescente as coxas e sobrecoxas de frango nesta marinada, feche o saco plástico e deixe apurar por 24 horas na geladeira.
Retire as coxas e sobrecoxas de frango do saco plástico. Coe e reserve o caldo da marinada. Numa panela, aqueça 50 ml de azeite e doure as coxas e sobrecoxas de frango. Junte, nesta panela, o caldo reservado da marinada e cozinhe, em fogo médio, por cerca de 40 minutos ou até as coxas e sobrecoxas de frango ficarem macias.
Numa frigideira, em fogo baixo, derreta uma colher (sopa) de manteiga e incorpore uma colher (sopa) de farinha de trigo. Mexa bem e acrescente ao cozimento das coxas e sobrecoxas do frango. Junte as cebolinhas pequenas e o champignon em conserva. Acerte o sal e pimenta-do-reino a gosto.
Sugestão de acompanhamento: fettuccine na manteiga e fatias de bacon fritas. Ou, se preferir, arroz branco e salada verde.
Bon appetit!
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