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quinta-feira, 26 de agosto de 2010

[saborearte] Você sabe como seu organismo reage ao leite? Confira as informações a respeito

 

Você sabe como seu organismo reage ao leite? Confira as informações a respeito

Leite

Olá, hoje gostaria de falar um pouco sobre a intolerância ao leite, isso mesmo, aparentemente parece algo tão intocavelmente puro e saudável que geralmente nem passa pela nossa cabeça, que ele pode nos causar indisposições diversas.

Eu bebi leite a vida inteira, tenho rinite e percebo que quando consumo leite, o quadro se agrava. Pesquisando a respeito, descobri que o leite desencadeia um processo de aumento na produção  de secreção, por isso o meu quadro de rinite se agrava, coriza, congestão nasal, enfim, sintomas que quase todo paulistano conhece.

Experimentei substituir o leite tradicional pelo sem lactose, e pasmem, o nariz secou (sumiu a coriza), e a congestão nasal também. Fiquei tão feliz com isso, que quis dividir com vocês essa descoberta. Sei que muita gente sofre as inconveniências da rinite. Afinal é muito chato você estar em meio a uma crise de rinite e ter que fazer uma reunião, por exemplo.
Muitas pessoas tem intolerância à lactose, que nada mais é que a incapacidade de aproveitarmos a lactose, ingrediente característico do leite animal. A intolerância ao leite, cujas conseqüências podem variar de simples mal-estar até o impedimento das atividades normais do indivíduo, é provocada pela deficiência de lactose no adulto, uma condição determinada geneticamente e de prevalência significativa no Brasil.

Segundo as estimativas levantadas, a deficiência de lactose ocorre em 58 milhões de brasileiros adultos (maiores de 15 anos). Em decorrência disso, 37 milhões de pessoas apresentariam intolerância ao leite e estariam sujeitos a sintomas desagradáveis ao tomarem um simples copo de leite.

Em conseqüência da falta da enzima lactose, essas pessoas perdem a capacidade de digerir e absorver o açúcar do leite (lactose), podendo apresentar sintomas digestivos de gravidade variável após a ingestão do leite. Como alternativa, substitua o leite integral por leite com baixo teor de lactose, em que o açúcar tenha sido previamente hidrolisado por lactose, ou à base de soja. Outra alternativa seria substituir o leite por queijo ou manteiga, que possuem pouca lactose (menos do que 0,2%) e apresentam o mesmo valor nutritivo em proteínas e gorduras, além do leite de soja que não possui tal problema.

Nos EUA, um a cada quatro adultos sofre de algum grau de intolerância ao leite. Os descendentes brancos de europeus tem uma incidência menor de 25%, enquanto que na população de origem asiática o problema alcança 90%. Nos afro-americanos, índios e nos judeus, a intolerância à lactose alcança níveis maiores que 50% dos indivíduos. Lactose é uma enzima que decompõe o açúcar do leite em carboidratos mais simples.
Essa enzima é secretada pelas células intestinais epiteliais da região proximal do intestino delgado. São bem tolerados os derivados fermentados do leite porque as bactérias presentes nestes produtos digerem a lactose .Também é indicado o leite de vaca com uma baixa quantidade de lactose. O uso da enzima lactose em comprimidos ou gotas antes de ingerir o alimento pode ser recomendado por um médico.

São vários os alimentos que utilizam o leite na sua fabricação. As pessoas que tem intolerância à lactose devem sempre ler o rótulo do alimento, para saber se existe algum derivado do leite como o coalho, o soro do leite, ou o próprio leite. Os alimentos que geralmente contêm leite são: pão e outros produtos de forno; cereais processados; purê de batatas, sopas, margarina; carnes ao molho, molhos de salada; doces, misturas para panquecas, biscoitos, e bolachas etc.

É importante ler a etiqueta dos alimentos com cuidado, procurando não só o leite ou a lactose, mas também o soro do leite, o coalho, produtos derivados do leite e leite em pó magro.

Qualquer produto que contenha essas substâncias deve ser evitado pelas pessoas que tem intolerância a lactose. Os intolerantes à lactose devem optar pelo leite com baixa lactose ou incluir na dieta habitual, outros tipos de alimentos ricos em cálcio.

As melhores opções são o queijo, que têm teor muito pequeno de lactose, pois boa parte dela já se transformou em ácido láctico e já não é mais problema. Há outros alimentos que podem contribuir com a necessidade diária de cálcio, mas não são suficientes. São eles: sardinha, bacalhau, nozes, avelã, feijão, couve, amêndoa, grão-de-bico, brócolis e soja. Vegetais de cor verde escura como o brócolis, a couve, o agrião, a mostarda, o repolho, o nabo, peixes que tenham ossos moles como o salmão e sardinhas, mariscos e camarão.

Tolerância à lactose: a lactose depois de digerida produz duas moléculas: a glicose e a galactose. Para fazer este teste o paciente ingere em jejum um líquido com dose concentrada de lactose e durante duas horas obtém-se várias amostras de sangue para medir o nível de glicose, que reflete a digestão do açúcar do leite. Se a lactose não é quebrada, o nível de glicose no sangue não aumentará e, conseqüentemente, o diagnóstico de intolerância à lactose será confirmado. Este exame não é indicado para crianças pequenas.
2. Inalação de hidrogênio: este exame mede a quantidade de hidrogênio expirado, que em situações normais é bem pequena. O quadro é diferente quando as bactérias do intestino grosso fermentam a lactose (que não foi digerida) e produzem vários gases, incluindo o hidrogênio, que por sua vez é absorvido e chegando aos pulmões e é exalado. Para fazer o exame, o paciente ingere uma bebida com dose concentrada de lactose e o hidrogênio expirado é medido em intervalos regulares. Níveis elevados de hidrogênio indicam uma digestão inadequada da lactose. Este exame não é indicado para crianças pequenas. Se um bebê ou criança muito pequena manifesta sintomas de intolerância à lactose aconselha-se trocar o leite de vaca pelo de soja e observar os sintomas.
3. Deposição de ácidos: trata-se de um exame indicado para tanto para crianças pequenas e para as mais velhas. A lactose não digerida é fermentada pelas bactérias do intestino grosso e produzem ácido láctico e ácidos graxos de cadeias curtas e ambos podem ser detectados em uma amostra de deposição. Tratamento da intolerância à lactose: A intolerância à lactose é relativamente fácil de tratar e controlar os sintomas por dietas.

No caso de crianças pequenas basta excluir o leite e outros alimentos que contenham lactose. Já as crianças mais velhas e dos adultos não precisam cortar radicalmente o leite da alimentação, pois a maioria consegue digerir pequenas porções de leite de cada vez. Em boa parte dos casos, estes devem beber no máximo um copo de leite (240 ml) de cada vez e toleram bem os alimentos preparados com leite, como bolos, sorvetes e cremes.

Na realidade, a intolerância no controle da lactose nas dietas depende da experiência que cada pessoa já tenha tido. Para aqueles que reagem a pequenas quantidades de lactose é preciso optar pelo leite de soja ou com baixa lactose, tem um preço um pouco mais "salgado", mas compensa pela economia na farmácia, com remédios paliativos para descongestionar as vias nasais.

O leite à base de soja aparece como uma opção boa para quem tem essa intolerância, afinal mantém o cálcio e vitaminas, sem as inconveniências do leite tradicional. Por ser um leite de soja, muita gente imagina que o teor de cálcio seja inferior, ou pobre dessa vitamina, mas analisando neste momento a informação nutricional de cada tipo de leite, tanto o leite de baixo teor de lactose como leite de soja apresentam 240mg de cálcio por copo de 200 ml, enquanto o leite integral tradicional apresenta somente 227mg de cálcio num copo de  igual tamanho.

É sempre importante estar atento às reações de nossas familiares, quando expostos a esse alimento.

Beijos e até a próxima!

 

 

http://inblogs.com.br/amelias/

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


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